SIMONAL
Wilson Simonal
Wilson Simonal de Castro (Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1938 — São Paulo, 25 de junho de 2000)[1] foi um cantor brasileiro de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970, chegando a comandar um programa na TV Tupi, "Spotlight", e dois programas na TV Record, "Show em Si... Monal" e "Vamos S'imbora", e a assinar o que foi considerado na época o maior contrato de publicidade de um artista brasileiro, com a empresa britânica Shell.[1]
Cantor detentor de esmerada técnica e qualidade vocal, Simonal viu sua carreira entrar em declínio após episódio no qual teve seu nome associado ao DOPS, envolvendo a tortura do seu contador Raphael Viviani.[2] O cantor acabaria sendo processado e condenado por extorsão mediante sequestro,[1] sendo que, no curso deste processo, redigiu um documento dizendo-se delator, o que acabou levando Simonal ao ostracismo e a condição de pária da música popular brasileira.[1]
Seus principais sucessos são "Balanço Zona Sul", "Lobo Bobo", Mamãe Passou Açúcar em Mim, "Nem Vem que não Tem", "Tributo a Martin Luther King", "Sá Marina" (que chegou a ser regravada por Sérgio Mendes e Stevie Wonder, como "Pretty World"[1]), "País Tropical", de Jorge Ben, que seria seu maior êxito comercial, e "A Vida É Só pra Cantar". Simonal teve uma filha, Patrícia, e dois filhos, também músicos: Wilson Simoninha e Max de Castro.